A Linha do Coutinho / Oliveira, Uma Narrativa — Capítulo Um

Este é o Capítulo 1 de 3, sendo o primeiro da nossa série de narrativas genealógicas que abordam o sul da Europa e a América do Sul. Assim, esta será também a nossa primeira história familiar bilíngue, escrita em dois formatos.

No total, são 6 capítulos: o primeiro conjunto de 3 capítulos está escrito em inglês e é intitulado Um, Dois e Três. O segundo conjunto de 3 capítulos está traduzido para o português e é intitulado como Primeiro, Segundo, Terceiro.

Após o nosso casamento, comemoramos no restaurante Zuni em São Francisco, Califórnia.
(Fotografia de família).

Entrelaçados

Quando nos casamos em 2008, já tínhamos passado dez anos juntos como casal. Enquanto digito estes capítulos no computador, percebo que estamos nos aproximando de 30 anos juntos como família. Então, o que significa ter uma família como a nossa? Especialmente uma em que, por meio de pesquisas, descobrimos longas histórias familiares que remontam a centenas de anos?

Meu marido, Leandro, é do nordeste do Brasil, do estado da Bahia, e eu [Thomas] sou do nordeste do EUA, do estado de Ohio — e por muitos anos moramos em vários lugares: Califórnia, Ohio, Havaí, Brasil e agora Portugal.

Nossas famílias estão interligadas como duas fitas que se entrelaçaram ao longo do tempo, criando um forte cordão de seda que nos une. Este capítulo trata das linhagens familiares que se originam do lado de Leandro; primeiro em Portugal e depois no Brasil. (1)

— Thomas

A Batalha de Aljubarrota (Castela vs. Portugal, 1385), por Jean d’Wavrin (Chronique d’Angleterre).
(Imagem cedida pela Sociedade Histórica Britânica de Portugal).
A “Batalha de Aljubarrota [foi] travada entre Portugal e Castela perto do mosteiro da Batalha, [e recebeu] esse nome precisamente por ter sido vencida por Portugal com a ajuda de arqueiros ingleses com experiência francesa, no que viria a ser chamado de Guerra dos Cem Anos”. Esta vitória assegurou ao Reino de Portugal a soberania contra as ambições dos seus vizinhos.

Qual o Significado do Sobrenome Coutinho em Portugal?

A história mais aprofundada desta família tem sido esclarecedora. Pelo lado paterno, o pai de Leandro, Paulo, tem o clássico sobrenome português Coutinho. Este nome está ligado aos de Azevedo (ou à variante ortográfica) de Azeredo. [Note a diferença entre a letra v ou r intermediária]. Isso nos levou a muitas descobertas interessantes, mas antes de prosseguirmos, precisamos fornecer algumas informações gerais.

“O sobrenome Coutinho é de origem portuguesa, pertencendo à classe toponímica de sobrenomes, que derivam do local onde o portador original viveu ou possuía terras. Especificamente, Coutinho vem de uma forma diminutiva de couto, que se referia a um local cercado ou fechado, como uma reserva de caça ou uma área protegida. Portanto, Coutinho originalmente denotava alguém que vivia perto ou estava associado a uma pequena área cercada ou reserva.” (Wisdom Library)

A Wikipédia também nos diz que “Coutinho é um sobrenome nobre de língua portuguesa. É do latim tardio cautum, do particípio passado de cavere para tornar seguro.” (Wikipédia) (2)

À esquerda e à direita: Fotografias das ruínas do Castelo de Marialva, no distrito da Guarda, região central de Portugal. Ao centro: O rei Fernando I de Portugal (cerca de 1450), que criou o cargo de Marechal do Reino de Portugal, que posteriormente se tornou o de Conde de Marialva.

Os Marechais do Reino de Portugal

O cargo de Marechal do Reino de Portugal foi criado pelo Rei Fernando I de Portugal em 1382, no âmbito da reorganização dos altos escalões do exército do Reino de Portugal. O Marechal era subordinado diretamente à Condestável de Portugal, sendo o principal responsável pelas questões administrativas de alto nível, incluindo o alojamento das tropas, o abastecimento e outros assuntos logísticos.

O Comandante Gonçalo Vasques de Azevedo foi nomeado o primeiro Marechal do Reino em 1382. Este título passou então a ser conhecido como Conde(s) de Marialva. O cargo passou posteriormente para o seu genro, Dom Gonçalo Vasques Fernandes Coutinho — este cargo manteve-se na família Coutinho até à União Ibérica de 1580.

  • Dom Gonçalo Vasques Fernandes Coutinho, Primeiro Conde de Marialva, (cerca de 1385—cerca de 1450). Em 1412, Fernandes Coutinho casou-se com Dona Maria de Sousa (falecida em 1472), filha natural de Lopo Dias de Sousa, mestre da Ordem de Cristo.
  • Dom Gonçalo Coutinho, Segundo Conde de Marialva, (cerca de 1415 — 20 de janeiro de 1464). Ele morreu em Tânger, Marrocos. Gonçalo era casado com Beatriz de Melo, filha de Martim Afonso de Melo e Briolanja de Sousa.
  • Dom João Coutinho, Terceiro Conde de Marialva, (cerca de 1450 — 24 de agosto de 1471).
  • Dom Francisco Coutinho, Quarto Conde de Marialva, (cerca de 1480 — 19 de fevereiro de 1543). Ele se casou com Beatriz de Meneses, 2ª Condessa de Loulé.
  • Dona Guiomar Coutinho, 5ª Condessa de Marialva, 3ª Condessa de Loulé, que se casou com Fernando, Duque da Guarda (1510-1534). Ele era filho de Manuel I e ​​Maria de Aragão. (Parte do Castelo da Guarda ainda existe até hoje).
Brasão de armas de Coutinho, concedido a Dom Vasco Fernandes Coutinho (nascido em 1385)
pelo Rei Afonso V de Portugal em 1440. (Ver notas de rodapé para todas as fontes).

À primeira vista, pensámos que este brasão contemporâneo era um pouco plain Jane (em português, poderia dizer que necessita de sal e pimenta.). Depois, percebemos que é assim que a autenticidade se manifesta.

Observação da Investigação: É bastante surpreendente, na investigação genealógica, encontrar um caso em que se possa identificar especificamente a origem e a formalização de um apelido de família por decreto real (neste caso, por volta de 1382). Antes deste período, a maioria das famílias comuns não possuía apelidos propriamente ditos.

*Quase todos os descendentes com o nome Coutinho em Portugal descendem provavelmente da linhagem familiar deste homem. O Google indica que este período, desde então até hoje, abrange cerca de 650 anos. (Considerando uma diferença de aproximadamente 25 anos entre gerações, isso permite cerca de 26 gerações de Coutinho(s). (3)

A Antiga Heráldica da Família Coutinho

“A heráldica é praticada em Portugal pelo menos desde o século XII, mas só se tornou padronizada e popularizada no século XVI, durante o reinado de Manuel I de Portugal, que criou as primeiras ordenanças heráldicas no país. Tal como noutras tradições heráldicas ibéricas, a utilização de quartéis e aumentos de honra é muito representativa da heráldica portuguesa, mas, ao contrário de outras tradições ibéricas, a utilização de brasões heráldicos é extremamente popular.”

O Importante Significado do Livro do Armeiro-Mor
O Livro do Armeiro-Mor é um manuscrito iluminado que data de 1509, [criado] durante o reinado de D. Manuel I de Portugal. O códice é um armorial, uma colecção de brasões, da autoria do Rei de Armas, D. João do Cró. É considerado uma das obras-primas dos manuscritos iluminados preservados em Portugal… [É] o mais antigo armorial português que sobreviveu até aos dias de hoje, sendo a fonte mais antiga que temos relativamente a certos brasões, e também pela beleza das suas magníficas iluminuras, sendo considerado o mais importante armorial português. Tem sido chamado o monumento supremo daquilo a que podemos chamar cultura heráldica portuguesa.

Armorial do Conde de Marialva (Coutinho), do fólio 48 do Livro do Armeiro-Mor,
cerca de 1509, de João do Cró para D. Manuel I de Portugal.

A obra… foi confiada à guarda do Armeiro-Mor, Álvaro da Costa, nomeado em 1511, em cuja família o cargo e a custódia do livro permaneceram por mais de dez gerações. Por esta razão, o Livro do Armeiro-Mor escapou ao grande terramoto de Lisboa de 1755, que destruiu, entre muitas outras coisas, a Chancelaria da Nobreza.” (Wikipédia)

Pode observar-se que algumas representações de brasões apresentam o escudo inclinado e a adição de outros elementos decorativos, o que torna a heráldica portuguesa única. Estes elementos, no entanto, foram adicionados por licença artística pelo(s) artista(s) original(ais) que criaram o Livro do Armeiro-Mor. Nota-se ainda que as estrelas não têm 5 pontas, mas sim 7. Assim sendo, estas alterações e adições não fazem parte dos critérios fundamentais originais de um brasão.

Qual o significado das cores?
As cores em heráldica são chamadas de tinturas. As palavras do francês antigo eram utilizadas para descrever as cores do fundo, que passaram a ter significados diferentes. O vermelho era a cor do guerreiro e da nobreza, o azul a da verdade e da sinceridade, o preto a da piedade e do conhecimento, e o verde a da esperança e da alegria. Atualmente, a heráldica portuguesa possui sete cores (tinturas), incluindo dois metais (ouro e prata) e cinco cores (azul, vermelho, roxo, preto, e verde).

  • Estucheon, o formato do escudo. “Desde tempos remotos que o escudo com fundo arredondado é o formato preferido para exibir o brasão de armas em Portugal, fazendo com que este formato seja frequentemente designado por escudo português”.
  • Helm, a parte superior central deste formato, onde as gerações futuras poderiam acrescentar elementos para representar a sua família.
  • Charge, não existe figura, apenas um campo amarelo (ouro).
  • Ordinários, nesta família, existiam 5 estrelas num campo amarelo (ouro), os desenhos que apareciam no campo. Uma estrela com cinco pontas e lados rectos é designada por estrela de cinco pontas.

Nota: Para uma história interessante sobre o porquê de ter surgido a necessidade da heráldica na história inglesa, ver o capítulo, The Ancient Bonds of Erth — One, Family Heraldry. Este capítulo aborda o pensamento simbólico num mundo pré-letrado, o significado de várias formas e cores e o que é, de facto, um brasão de armas, em contraste com um brasão de família. As mesmas razões para estas afirmações aplicam-se, de forma paralela, ao Reino de Portugal, embora fosse um país diferente.(https://ourfamilynarratives.com/2022/06/13/the-ancient-bonds-of-erth-one-family-heraldry/)

Brasões das principais famílias da nobreza portuguesa no Thesouro de Nobreza, 1675. Note-se que a família Coutinho aparece no canto inferior direito da página. O elmo no topo do brasão da família Coutinho parece mostrar um leão vermelho segurando uma coroa de louros. (Imagem cortesia da Wikipédia).

Existem extensos registos sobre as classes nobres de Portugal nos três volumes da obra intitulada Nobreza de Portugal e Brasília. Estes livros apresentam os apelidos acima descritos, entre outros.

“A nobreza portuguesa era uma classe social consagrada nas leis do Reino de Portugal, com privilégios, prerrogativas, obrigações e regulamentos específicos. A nobreza ocupava a posição imediatamente inferior à da realeza e estava subdividida em diversas subcategorias, incluindo a nobreza titulada e a nobreza de sangue no topo, e a nobreza civil na base, abrangendo uma pequena, mas considerável, parcela da população portuguesa.

A nobreza era uma classe social aberta e regulada. O acesso a ela dependia do mérito familiar ou, mais raramente, individual, e da comprovada lealdade à Coroa, na maioria dos casos ao longo de gerações. O acesso formal era concedido pelo monarca através de cartas de enobrecimento, e o estatuto de uma família dentro da classe nobre era determinado por serviços contínuos e significativos prestados à Coroa e ao país.” (Wikipédia)

As categorias da nobreza titulada abaixo da Família Real, embora semelhantes às de outros países europeus, têm as suas peculiaridades em Portugal. Estão aqui listadas por ordem hierárquica e foram ligeiramente simplificadas para esta história familiar. Eis apenas alguns exemplos de um nobre de cada categoria:

  • Ducados — O Duque de Viseu, criado em 1415.
  • Marquisatos — O Marquês de Pombal, criado em 1769. Renomado pela reconstrução de Lisboa após o terramoto, tsunami e incêndio de 1755 que destruíram a cidade.
  • Condados — A família Coutinho como Condes de Marialva, criada em 1440.
  • Viscondados — O Visconde de São Jorge, criado em 1893.
  • Baronias — O Barão da Serra da Estrela, criado em 1818. (4)
O teto da Sala dos Brasões, no Palácio Nacional de Sintra, em Portugal.
(Imagem cedida por Lifecooler).

Somos Descendentes de Duas das 72 Famílias da Nobreza Portuguesa

A família Coutinho uniu-se posteriormente, através do casamento, a outra família da mesma classe nobre. Conhecida por ambas as grafias do apelido, Azerêdo ou Azevêdo, esta consolidação criou a Casa de Azerêdo-Coutinho. O brasão de armas de cada família está exposto no Palácio Nacional de Sintra. “…O Rei Manuel I criou a Sala dos Brasões entre 1515 e 1518, utilizando a riqueza gerada pelas expedições exploratórias da Era dos Descobrimentos. A sala apresenta um magnífico teto abobadado de madeira decorado com 72 brasões do Rei e das principais famílias nobres portuguesas.”

Armorial de Azevedo, do fólio 61 do Livro do Armeiro-Mor, cerca de 1509, de João do Cró
para D. Manuel I de Portugal.

Ao longo desta história, temos vindo a focar-nos na linhagem paterna da família Coutinho. Temos também informações interessantes para partilhar sobre o lado materno, a família Oliveira…

Qual o Significado do Apelido Oliveira em Portugal?

“Oliveira é um apelido português (e galego), utilizado nos países de língua portuguesa e, em menor escala, nas antigas colónias portuguesas e espanholas. A sua origem está na palavra latina olivarĭus, que significa oliveira. A sua primeira utilização documentada remonta ao século XIII, com o nobre de Évora Pedro de Oliveira e o seu filho, o arcebispo de Braga, D. Martinho Pires de Oliveira. Investigações adicionais sobre a sua origem mostram que deriva de antigos aristocratas romanos da gens* Oliva (*Indivíduos que partilhavam a mesma descendência de um antepassado comum).”

À esquerda: Escudos das doze tribos de Israel, de uma obra publicada por Pieter Mortier em Amesterdão, 1705. À direita: Heráldico de Oliveira, do fólio 128 do Livro do Armeiro-Mor, cerca de 1509, de João do Cró para o Rei Manuel I de Portugal. Oliveira encontra-se na última secção, que documenta as “Casas de categoria menor e nobreza mais recente. Estas não eram, em 1509, grandes Casas senhoriais; eram linhagens cujos filhos ocupavam cargos menores na corte ao longo dos séculos XIV e XV”. (Wikipédia)

Além disso, este apelido remete-nos para os tempos bíblicos, em que a oliveira sempre foi muito importante para a cultura hebraica. Uma das doze tribos hebraicas, [conhecida por Asher], tinha uma oliveira no brasão. Esta é uma forte evidência de que o nome da tribo hebraica Aser foi provavelmente transliterado para o apelido português Oliveira, para melhor se adequar à sociedade e cultura cristãs portuguesas.

Em português, de Oliveira pode, portanto, referir-se tanto à oliveira como a proveniente da oliveira. No português arcaico, encontramos registos de apelidos com variações na grafia, como Olveira e Ulveira. No tempo de Dinis I, rei de Portugal em 1281, a família Oliveira era já ‘uma família antiga, ilustre e honrada’, como demonstram os Livros de Inquisição do Rei.

Comentário: Tenho refletido sobre o que a minha sogra, Lindaura, teria pensado sobre esta próxima parte da história. Não sabemos o quanto ela conhecia realmente da história da sua família… No entanto, um facto muito específico que certamente se poderia saber sobre ela é que era uma católica romana muito, muito devota. (Todos os seus caminhos conduziam a Roma). Esta parte seguinte foi uma espécie de revelação para nós.

“É importante referir que os descendentes das [12 Tribos de Israel] se estabeleceram intencionalmente entre a Galiza [noroeste de Espanha] e Portugal por duas razões: primeiro, porque estavam no interior e longe dos grandes centros de Espanha, onde começaram os primeiros assassinatos de judeus (pogroms). Estes pogroms foram promovidos por padres católicos fanáticos das ordens dominicana e carmelita, que incitavam a população cristã ignorante a matar os judeus convertidos e os judeus não convertidos. Segundo, a Galiza e Portugal davam liberdade para atravessar as fronteiras entre os diferentes países, de acordo com as leis de cada Estado.” (Wikitree) Isto levou a que esta população fosse historicamente classificada como judeus sefarditas.

Observação da pesquisa: Sabemos que este apelido é muito antigo em Portugal, no entanto ainda não sabemos quando se liga à linhagem da qual descende a nossa família. Podemos ser do ramo mais antigo, ou do ramo de pessoas que adotaram este apelido durante os períodos de opressão, ou ambos.

Os monarcas ibéricos responsáveis ​​pela expulsão dos judeus de Portugal.
À esquerda: Rei Manuel I de Portugal, por Colijn de Coter, cerca de 1515. Ao centro: Rainha Isabel I de Espanha, por pintor desconhecido, cerca de 1490. À direita: Rei Fernando II de Espanha, por Michael Sittow, cerca de 1450. (Ver notas de rodapé).

Judeus sefarditas
Os apelidos Oliveira, de Oliveira e d’Oliveira foram historicamente utilizados pelos judeus que se fixaram em Portugal e Espanha e adotaram uma forma traduzida do seu apelido para ocultar a sua origem judaica. Os judeus sefarditas são uma população judaica da diáspora associada às comunidades judaicas históricas da Península Ibérica (Espanha e Portugal) e aos seus descendentes. O termo sefardita vem de Sefarad, a palavra hebraica para Ibéria. Estas comunidades floresceram durante séculos na Ibéria até serem expulsas no final do século XV. (Com o tempo, o termo sefardita passou também a referir-se de forma mais ampla aos judeus, particularmente no Oriente Médio e no Norte da África, que adotaram os costumes religiosos e as tradições jurídicas sefarditas, muitas vezes devido à influência dos exilados).

Em 1492, o Decreto de Alhambra, dos Reis Católicos, expulsou os judeus de Espanha e, em 1496, o Rei Manuel I de Portugal emitiu um édito semelhante*. De Oliveira era um dos apelidos de conversos adotados pelas famílias sefarditas após a conversão (frequentemente forçada) ao cristianismo [catolicismo romano]. Esta prática era uma forma de evitar a Inquisição Portuguesa [com elevada probabilidade de] perseguição e possível tortura, caso fossem considerados não católicos.

Ficamos a saber pelo historiador Laurence Bergreen no seu livro, Além do Limite do Mundo (Over The Edge of the World), que “as políticas mais severas de Manuel diziam respeito aos judeus de Portugal, que se destacavam como cientistas, artesãos, comerciantes, estudiosos, médicos e cosmógrafos. Em 1496, quando o rei Manuel desejou tomar a filha de Fernando e Isabel como esposa, foi-lhe dito que só o poderia fazer sob a condição de ‘purificar’ Portugal expulsando os judeus, tal como a Espanha fizera quatro anos antes. Em vez de perder este valioso segmento da população, Manuel incentivou as conversões ao cristianismo — conversões forçadas, em muitos casos. (Bergreen, ver notas de rodapé).

*Tanto o édito espanhol como o português ordenavam aos seus respectivos residentes judeus que escolhessem uma de apenas três opções: 1) Converter-se ao catolicismo e, por conseguinte, ter permissão para permanecer no reino; 2) Permanecer judeu e ser expulso dentro do prazo estipulado; ou 3) Ser sumariamente executado. (Wikitree)

Uma gravura mostra a queima de hereges pela Inquisição Portuguesa.
(Imagem cedida por Turning Portuguese via BBC News e Wikipedia).

Apesar dos apelidos conversos, as pessoas não estavam seguras.
Em 1506, uma multidão lisboeta invadiu um dos antigos bairros judeus da cidade e massacrou cerca de 3.000 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Sob o reinado de João III, herdeiro de Manuel, a Inquisição foi instaurada em Portugal em 1536, com o foco nos cristãos-novos suspeitos de praticarem secretamente a sua antiga fé. Acredita-se que mais de 40.000 pessoas foram acusadas pela Inquisição, que durou até 1821, embora o último julgamento público tenha ocorrido em 1765. (BBC News)

Segundo a historiadora Anita Novinsky, da Universidade de São Paulo, especialista na Inquisição Portuguesa, 1 em cada 3 portugueses que chegaram ao Brasil nas primeiras décadas do século XVI… eram de ascendência judaica. Os de Oliveira concentravam-se sobretudo na Região Nordeste e em Minas Gerais, no sudeste do Brasil. As próprias crónicas da época atestam a presença de famílias Levi, Levy e de Oliveira em grande número no Brasil colonial.” (Toda a informação acima, exceto a da BBC News e do Wikitree, foi extraída da Wikipédia).

“O apelido Oliveira é o terceiro mais comum no Brasil e o sexto em Portugal.” (Família Oliveira Ledo, ver notas de rodapé). (6)

À esquerda: Retrato de Henrique, o Navegador, atribuído ao pintor Nuno Gonçalves, cerca de 1450-1470; ao centro: Cristóvão Colombo, por pintor desconhecido, cerca de 1519; O Papa Júlio II, por Rafael, cerca de 1511. (Ver notas de rodapé).

Todos os Olhos Voltados Para o Horizonte

“Os portugueses começaram a explorar sistematicamente a costa atlântica de África em 1418, sob o patrocínio do Infante D. Henrique, o Navegador. Em 1488, Bartolomeu Dias chegou ao Oceano Índico por esta via.”

“Em 1492, os Reis Católicos da Espanha financiaram o plano do navegador genovês Cristóvão Colombo de navegar para oeste e alcançar as Índias, atravessando o Atlântico. Colombo encontrou um continente inexplorado pelos europeus (embora tivesse sido explorado e colonizado temporariamente pelos nórdicos 500 anos antes). Portugal rapidamente reivindicou estas terras nos termos do Tratado de Alcáçovas, mas Castela conseguiu persuadir o Papa, que era castelhano, a emitir quatro bulas papais para dividir o mundo em duas regiões de exploração, onde cada reino teria direitos exclusivos sobre as terras recém-descobertas. Estas bulas foram modificadas pelo Tratado de Tordesilhas, ratificado pelo Papa Júlio II. É importante realçar que, na época, nenhum destes exploradores conhecia a verdadeira extensão do Novo Mundo.

Mapa-mundo em Planisfério, de Francesco Rosselli, cerca de 1508. A linha azul à extrema esquerda representa a Linha do Tratado de Tordesilhas, 1494. A linha amarela tracejada representa a Linha de Demarcação da Bula Papal Inter Caetera, 1493. A linha rosa representa o Tratado de Saragoça, 1529. (Imagem do mapa cortesia do Wikimedia Commons.)

Em 1498, uma expedição portuguesa comandada por Vasco da Gama chegou à Índia navegando à volta da África, abrindo o comércio direto com a Ásia. Enquanto outras frotas exploratórias eram enviadas de Portugal para o norte da América do Norte, as Armadas Portuguesas das Índias Orientais também expandiram esta rota oceânica oriental, chegando à América do Sul e abrindo um circuito do Novo Mundo à Ásia (iniciado em 1500 por Pedro Álvares Cabral), para além de explorarem ilhas do Atlântico Sul e do Oceano Índico Meridional. Os portugueses navegaram ainda mais para leste, até às valiosas Ilhas das Especiarias em 1512, desembarcando na China um ano depois. O Japão foi alcançado pelos portugueses em 1543. A exploração do leste e do oeste sobrepôs-se em 1522, quando uma expedição espanhola navegando para oeste, liderada pelo navegador português Fernão de Magalhães (e, após a sua morte no que são hoje as Filipinas, pelo navegador Juan Sebastián Elcano), completou a primeira circum-navegação do mundo.

À esquerda: Retrato de Vasco da Gama, de artista desconhecido, cerca de 1525. Centro: Ilustração contemporânea de Pedro Álvares Cabral, cerca de 1900. (Não se conhecem retratos dele). À direita: Retrato de Fernão de Magalhães, criado entre 1550 e 1625, após a sua morte. (Ver notas de rodapé).

Os conquistadores espanhóis exploraram o interior das Américas e algumas ilhas do Pacífico Sul. O seu principal objetivo era interromper o comércio português no Oriente.”

Em síntese, “Como um dos primeiros participantes da Era dos Descobrimentos, Portugal fez vários avanços seminais na ciência náutica. Os portugueses estiveram, mais tarde, entre os primeiros europeus a explorar e a descobrir novos territórios e rotas marítimas, estabelecendo um império marítimo de povoações, colónias e entrepostos comerciais que se estendia principalmente ao longo das costas do Atlântico Sul e do Oceano Índico.” (Wikipédia) (7)

“O mar que tem fim pode ser grego ou romano,
mas o mar sem fim é português.”

atribuído ao poeta e escritor português Fernando Pessoa

A Partir de 1500… os Coutinho Como Colonizadores do Novo Mundo

O Brasil é um país notavelmente antigo quando comparado com um país como os Estados Unidos, que se acredita ter cerca de metade da idade do Brasil. Atualmente, estes países têm uma característica importante em comum: ambos são repúblicas democráticas inspiradas pela imigração e cada um tem a sua própria Constituição. Inicialmente, cada um destes locais era uma colónia distante de um reino europeu remoto, e os caminhos que cada um percorreu até aos dias de hoje são bastante diferentes. (8)

Mapa do Brasil no Atlas de Miller de 1519, de Lopo Homem.
(Imagem cortesia do Bibliothèque Nationale de France, via Wikimedia).

O Brasil Antigo: Das Capitanias Coloniais à Primeira República

A Coroa portuguesa, assim como outros reinos marítimos, considerava a extração de recursos a principal razão para manter uma colónia. Por outras palavras, desejavam todos os recursos e a riqueza que isso proporcionava. “O Brasil colonial, por vezes referido como América Portuguesa, compreende o período de 1500, com a chegada dos portugueses (à cidade que então denominaram Porto Seguro), até 1822, quando o Brasil foi elevado à condição de reino em união com Portugal. Durante os 300 anos de história colonial brasileira, as principais atividades económicas do território basearam-se, inicialmente, na extração de pau-brasil (ciclo do pau-brasil), que deu nome ao território; na produção de açúcar (ciclo do açúcar); e, por fim, na mineração de ouro e diamantes (ciclo do ouro). Os escravos, sobretudo os trazidos de África, constituíram a maior parte da força de trabalho da economia exportadora brasileira, após um breve período inicial de escravatura indígena para o corte do pau-brasil.”

Série de Oito Figuras, de Albert Eckout, 1641. (Imagens cedidas pelo Museu Nacional da Dinamarca, via Academia Khan).

“Em 1630, os holandeses conquistaram a próspera região produtora de cana-de-açúcar no nordeste da colónia portuguesa do Brasil. Embora tenha durado apenas 24 anos, a colónia holandesa resultou numa produção artística significativa. O governador Johan Maurits van Nassau-Siegen trouxe o artista Albert Eckhout ao Brasil para documentar a flora, a fauna,
o povo e os costumes locais.”

“A partir do início do século XVI, a monarquia portuguesa utilizou as capitanias — concessões de terras com amplos privilégios de governo — como instrumento para colonizar novas terras… A história das capitanias é turbulenta, refletindo a necessidade dos reis de Portugal, um pequeno país europeu, de colonizar e governar uma vasta extensão da América do Sul. Ao longo do início da era colonial, as capitanias foram concedidas, divididas, subordinadas, anexadas e abandonadas. Em 1548-49, quando a capitania da Baía de Todos os Santos (Bahia) regressou à Coroa devido a um massacre, por indígenas canibais, do seu donatário, Francisco Pereira Coutinho (nomeado a 5 de Março de 1534), e dos seus colonos, o rei Dom João III estabeleceu um governador real (mais tarde governador-geral) na Baía.”

Em 1549, houve mais problemas com os povos nativos locais, e para encurtar uma história complicada — o capitão Francisco Pereira Coutinho “foi devorado pelos Tupinambá num banquete canibal” (!)

Mapa de Capitanias Hereditarias Por Luiz Teixeira, por volta de 1574. Em 1549,
as Capitanias do Brasil foram unidas no Governo Geral do Brasil,
onde eram capitanias provinciais do Brasil. Na lista à direita do mapa, a família Coutinho aparece como a sétima entrada para a Bahia. (Mapa cortesia da Wikipédia).

O Brasil tornou-se independente de Portugal com a assinatura do Tratado do Rio de Janeiro em 1825. Durante três anos houve “uma série de acontecimentos políticos e militares que levaram à independência”, tendo por base a data de 7 de setembro de 1822, “quando o príncipe regente Pedro de Bragança declarou a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves nas margens do ribeiro do Ipiranga… no que ficou conhecido como o Grito do Ipiranga.” (9)

A Cidade de Cachoeira na Província da Baía. (Imagem cortesia de O Globo | Cultura).

As Famílias Coutinho e As Famílias Oliveira Imigram para o Brasil.

A Região Nordeste do Brasil foi a primeira área de descoberta no Brasil, quando chegaram cerca de 1.500 portugueses a 22 de abril de 1500. Em meados do século XVI, colonos de Espanha e de Portugal, Olinda e Itamaracá fundaram Filipéia de Nossa Senhora das Neves (hoje João Pessoa) na foz do rio Paraíba do Norte.

A Família Coutinho
É certo que famílias com o apelido Coutinho imigraram para o Brasil durante o período colonial, como já escrevemos a propósito da morte macabra de Francisco Pereira Coutinho, da Capitania da Baía (ver acima). “Ao saber da morte de Pereira Coutinho, o Rei João apropriou-se imediatamente da capitania do seu herdeiro, Manuel Pereira Coutinho, em troca de uma pensão hereditária de 400 mil reais. [A família não tinha qualquer interesse em permanecer nas Américas de qualquer forma.]” (Wikipédia) Com este conhecimento, estamos certos de que a linhagem da família Coutinho começa noutro lugar do Brasil. Só não sabemos ainda quem foi o primeiro imigrante desta linhagem, nem onde nasceu, até que se encontrem mais registos.

A Família Oliveira como Conversos no Brasil
A história dos judeus no Brasil é bastante longa e complexa, pois estende-se desde o início da colonização europeia no novo continente. Embora apenas os cristãos batizados estivessem sujeitos à Inquisição, os judeus começaram a estabelecer-se no Brasil quando a Inquisição chegou a Portugal, no século XVI. Chegaram ao Brasil durante o período de domínio holandês, estabelecendo no Recife a primeira sinagoga das Américas, a Sinagoga Kahal Zur Israel, logo em 1636. Como colónia de Portugal, o Brasil foi afetado pelos 300 anos de repressão da Inquisição Portuguesa, [que rapidamente] alargou o seu âmbito de operações de Portugal às possessões coloniais portuguesas, incluindo o Brasil, Cabo Verde e Goa, onde continuou a investigar e a julgar casos baseados em alegadas violações do catolicismo romano ortodoxo até 1821.

Centro: Frontispício da primeira edição de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, 1776. Em cima ao fundo: Imagem da revista Smithsonian, Mestres do Açúcar num Novo Mundo. Em baixo ao fundo: Engenho de açúcar em Pernambuco, por Franz Post, séc. (Ver notas de rodapé).

A maioria dos colonizadores portugueses no Brasil, que ao longo de todo o período colonial tendiam a ser originários do norte de Portugal, migraram para a região nordeste do país para estabelecer as primeiras plantações de cana-de-açúcar. Na sua obra “A Riqueza das Nações”, Adam Smith atribuiu grande parte do desenvolvimento da indústria e do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil à chegada de judeus portugueses que foram expulsos de Portugal durante a Inquisição.

Curiosamente, e de certa forma ironicamente, muitos dos judeus que eram judeus sefarditas fugiram da Inquisição em Espanha e em Portugal para a liberdade religiosa dos Países Baixos. De 1630 a 1654, os holandeses controlaram uma longa faixa da costa nordeste brasileira. Em 1648-49, os brasileiros [portugueses] derrotaram os holandeses na primeira e segunda batalhas de Guararapes e recuperaram gradualmente as colónias portuguesas do Brasil. (Derivado de Wikitree e Wikipédia) (10)

Muitas outras nacionalidades europeias, bem como muitos japoneses, imigraram para o Brasil durante os séculos XIX e XX. (Ver notas de rodapé).

Historicamente, Porque é que os Portugueses se Sentiram Atraídos pelo Brasil?

Os portugueses não foram os únicos imigrantes no Brasil, embora sejam o foco desta história familiar. Ficámos a conhecer alguns pormenores que gostaríamos de discutir para contextualizar o longo e contínuo fluxo migratório de Portugal, na Europa, para o Brasil, na América do Sul:

  • “Desde 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, até à sua independência em 1822, estabeleceram-se no Brasil entre 500.000 e 700.000 portugueses, dos quais 600.000 chegaram só no século XVIII.
  • Entre 1820 e 1876 entraram no Brasil 350.117 imigrantes. Destes, 45,73% eram portugueses, [quando] o número total de imigrantes por ano era em média de 6.000.
  • De 1877 a 1903, chegaram quase dois milhões de imigrantes, a um ritmo de 71.000 por ano.
  • De 1904 a 1930, vieram para o Brasil 2.142.781 imigrantes; os portugueses representaram 38% das entradas…” (Family Search)
Gravuras realizadas dois anos após o Terramoto de Lisboa de 1755. Fila superior, da esquerda para a direita: Ruínas de: Igreja de São Nicolau, Igreja de São Paulo, Praça Patriarcal.
Fila inferior, da esquerda para a direita: Catedral de Lisboa, Torre de São Roque ou Torre do Patriarca, Ópera Real. Gravuras do artista francês Jacques Philippe Le Bas, 1757.
(Imagens cedidas por get Lisbon).

Depois do terramoto de Lisboa de 1755 ter devastado a cidade, Portugal nunca mais foi o mesmo. Foi (sem trocadilhos) literalmente desenraizado como uma cidade de classe mundial. Ao longo dos séculos, começou a enfrentar graves problemas económicos, instabilidade financeira e turbulência política, o que levou muitos a procurar oportunidades noutros locais. Assim, o Brasil tornou-se um destino importante para aqueles que fugiam da pobreza e procuravam uma vida melhor. Esta sensação de instabilidade impulsionou muitos a emigrar. (Adaptado de Instituto de Ciências Sociasis).

“Os portugueses-brasileiros são cidadãos brasileiros cuja ascendência tem origem total ou parcial em Portugal. A maioria dos portugueses que chegaram ao Brasil ao longo dos séculos procurava oportunidades económicas. Embora presentes desde o início da colonização, os portugueses começaram a migrar para o Brasil em maior número e sem apoio do Estado no século XVIII.”

A maioria fixou-se nos centros urbanos, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, trabalhando sobretudo como pequenos comerciantes, lojistas, carregadores, sapateiros e motoristas. Um número menor tornou-se mineiro de carvão, trabalhador de laticínios e pequeno agricultor fora das áreas urbanas. As convulsões em Portugal após a Revolução de 1910 e o estabelecimento da Primeira República Portuguesa provocaram um êxodo temporário de portugueses para o Brasil.” (Wikipédia)

No próximo capítulo, avançamos com o que sabemos sobre as famílias Coutinho e de Azevedo. As suas vidas desenrolam-se nos estados brasileiros de Minas Gerais, Bahia e Paraíba. Ao contrário de muitas linhagens familiares que pesquisámos noutros capítulos, aprendemos muito sobre elas através das linhagens das suas avós, e não dos seus avôs. (11)

A seguir são apresentadas as notas de rodapé para os Materiais de Fonte Primária, Notas e Observações

Entrelaçados

(1) — dois registos

> A fotografia de família (e o anúncio de casamento abaixo) nesta secção são da coleção pessoal da família.

Anúncio de casamento de junho de 2008
para Thomas Harley Bond e Leandro José Oliveira Coutinho

Qual o Significado do Sobrenome Coutinho em Portugal?

(2) — cinco registos

The British Historical Society of Portugal
Battle of Aljubarrota, 1385
https://www.bhsportugal.org/anglo-portuguese-timeline/battle-of-aljubarrota
Nota: Para a imagem e o texto.

Wisdom Library
Meaning of The Name Coutinho
https://www.wisdomlib.org/names/coutinho#google_vignette
Nota: Para o texto.

Coutinho
https://en.wikipedia.org/wiki/Coutinho
Nota: Para o texto.

Ferdinand I of Portugal
https://en.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_I_of_Portugal
and
King Ferdinand I of Portugal, (detail)
https://en.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_I_of_Portugal#/media/File:Ferdinand_I_of_Portugal_-_Chronique_d’_Angleterre_(Volume_III)_(late_15th_C),_f.201v_-_BL_Royal_MS_14_E_IV_(cropped).png
Nota:  Para a sua imagem.

Os Marechais do Reino de Portugal

(3) — dezasseis registos

Marshal of Portugal
https://en.wikipedia.org/wiki/Marshal_of_Portugal
Nota: Para o texto.

Count of Marialva
https://en.wikipedia.org/wiki/Count_of_Marialva
Nota: Para o texto e o brasão de armas de Coutinho.

Geneall
https://geneall.net/pt/titulo/739/condes-de-marialva/
Nota 1: Este site faz referência a este livro,
Nobreza de Portugal e Brasil
Editorial Enciclopédia, Edição: 2, Lisboa 1989
Disponível neste link:
https://www.livraria-ler-com-gosto.com/nobreza-de-portugal-e-do-brasil-3-vols
Nota 2: Para os dados.

Os volumes acima referidos estão também disponíveis para download em formato .pdf em:
Volume 1
Open Repository of the University of Porto
https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/9376
Ficheiro: tesedoutnobrezav01000065918.pdf
Volume 2
https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/9376
Ficheiro: tesedoutnobrezav02000065920.pdf
Volume 3
MOA %E2%80%94 12.pdf

Vasco Fernandes Coutinho, 1st Count of Marialva
https://en.wikipedia.org/wiki/Vasco_Fernandes_Coutinho,_1st_Count_of_Marialva
Nota: Para os dados.

Gonçalo Coutinho, 2nd Count of Marialva
https://en.wikipedia.org/wiki/Gonçalo_Coutinho,_2nd_Count_of_Marialva
Nota: Para os dados.

Francisco Coutinho, 4th Count of Marialva
https://en.wikipedia.org/wiki/Francisco_Coutinho,_4th_Count_of_Marialvaand
Beatriz de Meneses, 2nd Countess of Loulé
https://en.wikipedia.org/wiki/Beatriz_de_Meneses,_2nd_Countess_of_Loulé
Nota: Para os dados.

Count of Loulé
https://en.wikipedia.org/wiki/Count_of_Loulé
and
Infante Ferdinand, Duke of Guarda
https://en.wikipedia.org/wiki/Infante_Ferdinand,_Duke_of_Guarda
Nota: Para os dados.

Costa of of the Coutinho family, counts of Marialva and counts of Loulé
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Armas_condes_marialva.svg
Nota: Ficheiro fonte do brasão de armas de Coutinho.

A Antiga Heráldica da Família Coutinho

(4) — cinco registos

Portuguese Heraldry
https://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_heraldry
Nota: Para o texto e a arte.

Páginas iniciais para o Livro Do Armeiro Mor.

Livro Do Armeiro Mor, João Do Cró (ou João Du Cros)
por João do Cró (ou João du Cros), cerca de 1509
https://archive.org/details/livro-do-armeiro-mor-joao-do-cro-ou-joao-du-cros-backup/mode/2up
Nota: Count of Marialva (Coutinho), fólio 48
https://archive.org/details/livro-do-armeiro-mor-joao-do-cro-ou-joao-du-cros-backup/page/n111/mode/2up
Página digital: 112/292

Coats of arms of principal families of the Portuguese nobility
in the Thesouro de Nobreza, 1675.

https://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_heraldry#/media/File:Fl-_27_Thesouro_de_Nobreza,_Armas_das_Familias_(cropped).jpg
Nota 1: Note-se o brasão da família Coutinho no canto inferior direito.
Nota 2: Para a obra de arte.

Portuguese Nobility
https://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_nobility
Nota: Para o texto.

Somos Descendentes de Duas das 72 Famílias da Nobreza Portuguesa

(5) — quatro registos

Lifecooler
Palácio Nacional de Sintra (Palácio da Vila)
https://lifecooler.com/artigo/dormir/palcio-nacional-de-sintra-palcio-da-vila/326883
Nota: Para a fotografia da Sala dos Brasões.

Desenho do Palácio Real de Sintra em 1509, da autoria de Duarte D’Armas.
(Imagem cortesia do Livro das Fortalezas via Wikimedia Commons).

Sintra National Palace
https://en.wikipedia.org/wiki/Sintra_National_Palace
Nota: Para o texto e a imagem acima.

Livro Do Armeiro Mor, João Do Cró (ou João Du Cros)
por João do Cró (ou João du Cros), cerca de 1509
https://archive.org/details/livro-do-armeiro-mor-joao-do-cro-ou-joao-du-cros-backup/mode/2up
Nota: Azevedo, fólio 61
https://archive.org/details/livro-do-armeiro-mor-joao-do-cro-ou-joao-du-cros-backup/page/n135/mode/2up
Página digital: 136/292

Qual o Significado do Apelido Oliveira em Portugal?

(6) — dezasseis registos

Oliveira (surname)
https://en.wikipedia.org/wiki/Oliveira_(surname)
Nota: Para o texto.

Google Image Search
Shields of the Twelve Tribes of Israel
por Pieter Mortier, 1705
https://www.posterazzi.com/shields-of-the-twelve-tribes-of-israel-from-a-work-published-by-pieter-mortier-in-amsterdam-1705-poster-print-by-ken-welsh-11-x-17/
Note: This image is sourced from the contemporary website Posterazzi, but its original source is the “Shields of the twelve tribes of Israel, from a work published by Pieter Mortier in Amsterdam, 1705”.

Livro Do Armeiro Mor, João Do Cró (ou João Du Cros)
por João do Cró (ou João du Cros), cerca de 1509
https://archive.org/details/livro-do-armeiro-mor-joao-do-cro-ou-joao-du-cros-backup/mode/2up
Nota: Arte heráldica para Oliveira, fólio 128
https://archive.org/details/livro-do-armeiro-mor-joao-do-cro-ou-joao-du-cros-backup/page/n263/mode/2up
Página digital: 264/292, Página da direita, no canto superior esquerdo.

Sephardic Jews
https://en.wikipedia.org/wiki/Sephardic_Jews
Nota: Para o texto.

Alhambra Decree
https://en.wikipedia.org/wiki/Alhambra_Decree
Nota: Para referência.

Wikitree
De Oliveira Name Study
https://www.wikitree.com/wiki/Space:De_Oliveira_Name_Study
Nota: Para o texto.

Manuel I of Portugal
por Colijn de Coter, cerca de 1515
https://en.wikipedia.org/wiki/Manuel_I_of_Portugal
Nota: Para o seu retrato.

Isabella I of Castile
por Artista desconhecido, cerca de 1490
https://en.wikipedia.org/wiki/Isabella_I_of_Castile
Nota: Para o retrato dela.

Ferdinand II of Aragon
por Michael Sittow, cerca de 1450
https://en.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_II_of_Aragon
Nota: Para o seu retrato.

Jewish Gen
The Jeff Malka Sephardic Collection: Sephardim.com Namelist
https://jewishgen.org/databases/sephardic/SephardimComNames.html
Nota: Para os dados sobre o apelido da família de Oliveira.

Além do Limite do Mundo (Over The Edge of the World)
por Laurence Bergreen36 / 5,000
Capítulo Primeiro: A Busca, parágrafo 29
Nota: Não temos um link digital para o texto, mas o livro pode ser consultado aqui em inglês:
Além do Limite do Mundo (Over The Edge of the World)
https://en.wikipedia.org/wiki/Over_the_Edge_of_the_World

BBC News
Turning Portuguese
https://www.bbc.co.uk/news/resources/idt-sh/Turning_Portuguese
Nota: Para o texto.

Wikitree
de Oliveira of Paraíba, Brazil
https://www.wikitree.com/wiki/Space:De_Oliveira%27s_of_Paribia%2C_Brazil
Nota: Para o texto sob o subtítulo “Assentamento e expulsão de judeus sefarditas de Espanha e Portugal”.

Selo da Inquisição Portuguesa.

Representation of Executions by Fire in Terreiro do Paço, in Lisbon, Portugal.
(Representação de Execuções a Fogo no Terreiro do Paço, em Lisboa, Portugal).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisição
Nota: Para a ilustração gravada.

Martins Castro
Oliveira Ledo Family: From Brick Making to the Colonization of Paraíba
https://martinscastro.pt/en/blogs/familia-oliveira-ledo/
Nota: Para este texto— “O apelido Oliveira é o terceiro mais comum no Brasil e o sexto em Portugal.

Todos os Olhos Voltados Para o Horizonte

(7) — quinze registos

Age of Discovery
https://en.wikipedia.org/wiki/Age_of_Discovery
Nota: Para o texto.

Prince Henry the Navigator
https://en.wikipedia.org/wiki/Prince_Henry_the_Navigator
and
https://en.wikipedia.org/wiki/Prince_Henry_the_Navigator#/media/File:Henry_the_Navigator1.jpg
Nota 1: Retrato atribuído ao pintor Nuno Gonçalves, cerca de 1450.
Nota 2: Da descrição: “Pormenor de um homem de pé com bigode e acompanhante ao estilo borgonhês no Painel do Príncipe (terceiro painel dos painéis de São Vicente, geralmente datado de cerca de 1470, atribuído ao pintor Nuno Gonçalves). Esta figura é mais comummente identificada como o Príncipe Henrique, o Navegador (falecido em 1460, aos 66 anos). Vários estudiosos (por exemplo, Markl, 1994; Salvador Marques, 1998) contestaram recentemente esta identificação e, em vez, propuseram que se tratasse de uma imagem do Rei Eduardo de Portugal (falecido em 1438, com 47 anos), embora tal ainda não seja amplamente aceite.”
Nota 3: Para o seu retrato.

Christopher Columbus
https://en.wikipedia.org/wiki/Christopher_Columbus
e
Portrait of a Man, Said to be Christopher Columbus
por Artista desconhecido
https://en.wikipedia.org/wiki/Christopher_Columbus#/media/File:Portrait_of_a_Man,_Said_to_be_Christopher_Columbus.jpg
Nota: Para o seu retrato.

Pope Julius II
https://en.wikipedia.org/wiki/Pope_Julius_II
e
Portrait if Pope Julius II
por Raphael
https://en.wikipedia.org/wiki/File:Pope_Julius_II.jpg#/media/File:Pope_Julius_II.jpg/2
Nota: Para o seu retrato.

Planisphere World Map
por Francesco Rosselli, cerca de 1508
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:World_map_RMG_C4568_1.jpg
Nota: Para a imagem do mapa.

A Partida de Vasco da Gama para a Índia em 1497, de Alfredo Roque Gameiro, por volta de 1900.
(Imagem cortesia da Biblioteca Nacional de Portugal via Wikimedia Commons).

Vasco da Gama
https://en.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama
e
Vasco da Gama, anonymous portrait, c. 1525
https://en.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama#/media/File:Ignoto_portoghese,_ritratto_di_un_cavaliere_dell’ordine_di_cristo,_1525-50_ca._02.jpg
Nota: Para o seu retrato e para a imagem acima.

Pedro Álvares Cabral
https://en.wikipedia.org/wiki/Pedro_Álvares_Cabral
e
https://en.wikipedia.org/wiki/Pedro_Álvares_Cabral#/media/File:Pedro_Álvares_Cabral.jpg
Nota 1: Da descrição: “Pormenor da pintura “Vaz de Caminha lê ao Comandante Cabral, Frei Henrique e Mestre João a carta que será enviada ao Rei Dom Manuel I”. A obra retrata Pedro Álvares Cabral, líder da expedição portuguesa que descobriu as terras que mais tarde seriam conhecidas como Brasil, em 1500.”
Nota 2: Para o seu retrato contemporâneo, cerca de 1900.

Ferdinand Magellan
https://en.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_Magellan
e
Half-length portrait of a bearded Ferdinand Magellan
(circa de 1480-1521) virado para a frente.
https://en.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_Magellan#/media/File:Ferdinand_Magellan.jpg
Nota: Para o seu retrato.

A Partir de 1500… os Coutinho Como Colonizadores do Novo Mundo

(8) — um registo

Bibliothèque Nationale de France, através de Wikimedia
Map of Brazil in the Miller Atlas of 1519,
por Lopo Homem
https://en.wikipedia.org/wiki/File:Brazil_16thc_map.jpg
Nota: o nome do ficheiro é, Brazil 16thc mapa.jpg

O Brasil Antigo: Das Capitanias Coloniais à Primeira República

(9) — nove registos

Portugal
https://en.wikipedia.org/wiki/Portugal
Nota: Para o texto.

Captaincy of Bahia
https://en.wikipedia.org/wiki/Captaincy_of_Bahia
Nota: Para o texto.

Fernando Pessoa
https://en.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa
Nota: Para referência.

Colonial Brazil
https://en.wikipedia.org/wiki/Colonial_Brazil
Nota: Para o texto.

Museu Nacional da Dinamarca, através de Academia Khan.
Série de Oito Figuras, de Albert Eckout, 1641
por Rachel Zimmerman
https://pl.khanacademy.org/humanities/art-americas/new-spain/colonial-brazil/a/albert-eckhout-series-of-eight-figures
Nota: Referente à obra de arte e ao texto.

Captaincies of Brazil
https://en.wikipedia.org/wiki/Captaincies_of_Brazil
Nota: Para o texto.

Francisco Pereira Coutinho
https://ancestors.familysearch.org/pt/LYPV-1X2/francisco-pereira-coutinho-1450-1549

História do Rio para todos
Mapa de Capitanias Hereditarias
por Luiz Teixeira, cerca de 1574
https://historiadorioparatodos.com.br/timeline/1534-capitanias-hereditarias/km_c258-20190503153124-6/
Nota: Colecção da Fundação Biblioteca da Ajuda, Lisboa.

O Globo | Cultura
De mapas manuscritos a pintura, livro reúne imagens da Bahia entre os séculos XVII e XIX nunca antes publicadas num único volume

por Nelson Vasconcelos
https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/11/17/de-mapas-manuscritos-a-pintura-livro-reune-imagens-da-bahia-entre-os-seculos-xvii-e-xix-nunca-antes-publicadas-num-unico-volume.ghtml
Nota: Para a imagem, The Town of Cachoeira in the Province of Bahia. (A cidade de Cachoeira, na província da Baía).

As Famílias Coutinho e As Famílias Oliveira Imigram para o Brasil.

(10) — sete registos

Captaincy of Bahia
https://en.wikipedia.org/wiki/Captaincy_of_Bahia
Nota: Para o texto sobre Manuel Pereira Coutinho.

Die Inquisition in Portugal por Jean David Zunner (1685), através de Wikipedia at: https://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_Inquisition#/media/File:1685_-_Inquisição_Portugal.jpg
Nota: A imagem acima é uma gravura em cobre de um auto de fé em Portugal.

History of the Jews in Brazil
https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_Jews_in_Brazil
Nota: Para o texto.

Wikitree
de Oliveira of Paraíba, Brazil
https://www.wikitree.com/wiki/Space:De_Oliveira%27s_of_Paribia%2C_Brazil
Nota: Para o texto sob o subtítulo “História do Nordeste do Brasil”

University of St. Andrews
Where we find new old books, chapter 4:
William Creech and a new first edition of Adam Smith’s Wealth of Nations

https://university-collections.wp.st-andrews.ac.uk/2015/12/15/where-we-find-new-old-books-chapter-4-william-creech-and-a-new-first-edition-of-adam-smiths-wealth-of-nations/
Nota: Referente à fotografia da página de rosto do livro.

Smithsonian Magazine
Sugar Masters in a New World
por Heather Pringle
https://www.smithsonianmag.com/history/sugar-masters-in-a-new-world-5212993/
Nota: Para a imagem de fundo superior.

Sugar Mill in Pernambuco
porFranz Post, século XVII
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_Post_-_Engenho_de_Pernambuco.jpg
Nota 1: O nome do ficheiro é, Frans Post – Engenho de Pernambuco.jpg
Nota 2: Para a imagem de fundo inferior.

Historicamente, Porque é que os Portugueses se Sentiram Atraídos pelo Brasil?

(11) — nove registos

Cartaz de Propaganda Brasileira de Incentivo à Imigração Italiana
para o Rio de Janeiro, Década de 1870.
https://www.reddit.com/r/PropagandaPosters/comments/1iio0a3/brazilian_propaganda_poster_incentivizing_italian/
Nota: Para a arte do cartaz.

Estado de São Paulo Brazil O Immigrante (Europa-Santos) 1908
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Estado_de_São_Paulo_Brazil_O_Immigrante_(Europa-Santos)_1908.jpg#/media/Ficheiro:Estado_de_São_Paulo_Brazil_O_Immigrante_(Europa-Santos)_1908.jpg
Nota: Para a arte do cartaz.

Cartaz de Propaganda da Emigração Nipo-Brasileira
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Affiche_émigration_JP_au_BR-déb._XXe_s..jpg
Nota: Para a arte do cartaz.

Family Search
Portugal Emigration and Immigration
https://www.familysearch.org/en/wiki/Portugal_Emigration_and_Immigration
Nota: Para os dados.

Derivado de:
Instituto de Ciências Sociais de Universidade de Lisboa
The “Brasileiro”: a 19th century transnational social category
Capítulo 10
por Isabel Corrêa da Silva
https://www.ics.ulisboa.pt/books/book1/ch10.pdf
Nota: Este é um ficheiro .pdf do capítulo 10.

Get Lisbon
The Tragic Earthquake of 1755
https://getlisbon.com/discovering/earthquake-of-1755/
Note: For the engravings made two years after the 1755 Lisbon Earthquake by the French artist Jacques Philippe Le Bas, 1757.

Nota: As gravuras foram realizadas dois anos após o Terramoto de Lisboa de 1755 pelo artista francês Jacques Philippe Le Bas, em 1757.

IMDB
Carmen Miranda
Retrato fotográfico de Donaldson Collection/Getty Images
https://www.imdb.com/name/nm0000544/mediaviewer/rm3875448065?ref_=ext_shr_eml
e
https://www.imdb.com/title/tt0034273/mediaviewer/rm3703311617?ref_=ext_shr_eml
Nota: Para a fotografia dela e para o cartaz do filme.

Portuguese Brazilians
https://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_Brazilians
Nota: Para o texto.

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Author: Susan Deanna Bond & Thomas Harley Bond

So much work in genealogy is about looking backward and trying to make sense of whatever history, stories, family anecdotes — are receding into the rearview mirror. For these family history narratives, we are attempting to look forward into the future — to a future that we know we will not be a part of someday. We are creating and crafting a resource for the benefit of future generations. Susan lives in Chesapeake, Virginia and Thomas lives Lisbon, Portugal.

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